A ministração do louvor

“A adoração é mais importante que a pregação, porque a pregação é para o homem, mas a adoração é para Deus" - Rev. Tommy Tenney
“A adoração é mais importante que a pregação, porque a pregação é para o homem, mas a adoração é para Deus”, Rev. Tommy Tenney. Essa frase expressa à importância do louvor no meio da Igreja do Senhor. Mas para que esse louvor seja uma real adoração ao Pai, é necessária uma “preparação” do líder de louvor.
A intimidade com é mais que essencial para que existe um fluir sobrenatural do Espírito Santo de Deus no meio da igreja ou em qualquer outro lugar no qual o nome do Senhor estiver sendo louvado.
Alguns dos requisitos, no aspecto espiritual, necessários ao ministro de louvor são:
- oração e leitura bíblica diária;
- pelo menos um jejum semanal;
- oração e compartilhamento entre o grupo de louvor;
Já no aspecto musical, são necessários:
- ensaios para o entrosamento e aperfeiçoamento do grupo;
- definir a lista de cânticos que serão ensaiados e quando forem novos levar as cifras;
- manter a ordem no ensaio evitando as distrações e, para assim, estar atentos às orientações, arranjos, rítmica, métrica, etc.;
- o tempo do ensaio deve ser entendido como um tempo para ministração ao Senhor também.
Esses requisitos são as necessidades mínimas na vida de um adorador. A comunhão com o Pai vai revelando novas estratégias, novos alvos, um novo patamar a ser alcançado pelo adorador; não somente pelo líder de louvor.
Busque uma nova forma de adorar o Senhor Jesus. Não adoramos somente por meio do louvor como é o mais comum de ser visto; a adoração deve estar no nosso modo de vida, na forma que nos comportamos dentro e fora da igreja.
Seja um adorador do Senhor.

10 DICAS PARA UM BOM ENSAIO VOCAL
O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas têm uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.
O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto, mas nada dá certo!". Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue ao ponto que deseja. Vamos juntos!
1. REGULARIDADE
Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.
2. TEMPO
Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo, dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.
3. PRESENÇA
A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" que não ensaiou e nem se preparou, não é verdade?
4.ESTRUTURA
É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico (teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.
5. ORAÇÃO
É verdade que ensaio é ensaio, e não é o momento de fazer estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas sem dúvida é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra de Deus muitas lutas surgem e precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear, mas contra principados e potestades (Ef 6:10-18).
6. AQUECIMENTO
Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.
7. MATERIAL VISUAL
Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.
8. MATERIAL AUDITIVO
Se você vai ensaiar músicas já registradas em CD, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.
9. ORGANIZAÇÃO
O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.
10. PERSEVERANÇA
Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1:5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!
Deus abençoe!
Mirella de Barros Antunes, é professora de prática vocal, teoria e percepção.

PRINCÍPIOS DE UM VERDADEIRO SERVO

“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” – Filipenses 2:3-5.
1- "Nada façais por contenda ou vanglória".
Esta frase se dirige muito bem aos músicos, sem generalizar, é claro, mas muitos deles tocam suas músicas por vanglória. No mundo se diz que a maior recompensa para o artista são os aplausos. Vanglória – exaltação ao homem.

O músico tem a necessidade de que o reconheçam e o aplaudam como alguém importante. É por isso que há contendas entre grupos, porque um quer aparecer mais do que o outro. “O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita-lhe a queda” (Pv 17:19). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16:18). “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23:12).
Por isso, se ao tocar, cantar e ministrar, nossa motivação for receber aplausos, receber “glória” e reconhecimento, não façamos, pois daremos contas diante de Deus. Antes de fazer qualquer coisa, devemos examinar nossas motivações.
2- "Cada um considere os outros superiores a si mesmo".
Muitos estão preocupados com a rivalidade e a competição, ou seja, quem é o melhor ou pior. Existem alguns que disputam para ter o melhor instrumento, o melhor equipamento, ou quem é a melhor banda, se é "X" ou "Y", quem está tocando ou cantando melhor, quem equaliza melhor o som, quem dança melhor, etc. Porque não consideramos a possibilidade de que existe alguém melhor do que nós? Porque sempre temos que ser os melhores?
Outros se acham os “donos do púlpito” ou “donos do ministério”, e logo dizem: “Quem manda aqui sou eu!”. Autoridade não se impõe, se conquista. O dia que precisarmos lembrar as pessoas sobre quem dá as ordens, ou quem é que manda, é porque na verdade já perdemos a autoridade, então nos tornamos tiranos e autoritários. A autoridade é conquistada por uma vida de serviço. Lembre-se: Quem não está debaixo de autoridade não pode exercer autoridade.
O que observamos hoje entre os músicos é a dificuldade de cederem seu lugar em favor de outros, diferentemente de Romanos 12:10: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". O amor se expressa através do serviço: “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (I Jo 3:16).
Considere isto: Quando alguma pessoa está fazendo algo em seu lugar você se alegra ou fica analisando cada detalhe do que ela está executando? Você participa do culto tranqüilo, sem se importar se ela está executando o serviço bem ou mal? Se ela falhar no serviço você levará palavras de ânimo e consolo à esta pessoa, ou irá se alegrar no erro cometido? Se você é do tipo de pessoa que não cede o seu lugar para ninguém ou fica incomodado quando alguém está em seu lugar ministrando, ou ainda se alegra com o erro dos outros, é porque você ainda não entendeu o que significa considerar os outros superiores a você.
3- “Não atente cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.
A tarefa de um servo é justamente atentar para que o que é dos outros. Se desejarmos ser servos verdadeiros, precisamos pensar menos em nós, e mais nos outros. “Ninguém busque o seu próprio interesse; e, sim, o de outrem” (I Co 10:24). Quando pensamos nos outros mais do que em nós mesmos, Deus cuida de nós melhor do que se estivéssemos cuidando de nós mesmos.
Que possamos ter atos generosos entre nós, preocupando-nos sempre com as necessidades dos irmãos em todas as áreas, material, espiritual e emocional.
4- "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”.
Qual foi o sentir de Cristo? Sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, se esvaziou, assumiu forma de servo, se humilhou e foi obediente (Fl 2:6-8).
Jesus vivia numa atitude constante de humildade: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:29). Assim deve ser o nosso modo de viver e pensar, algo que o Senhor estabeleça em nossas vidas.
Precisamos ter intimidade com o Senhor para conhecermos qual é a maneira de pensar, sentir e agir do nosso mestre. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Mt 13:15). Sejamos imitadores de Jesus!
Como alcançar o perfil de um verdadeiro adorador? Uma das características de um verdadeiro adorador é o seu espírito de serviço a Deus e as pessoas.
Reflexão
Diante desta meditação, responda: Como tem sido a sua postura no ministério? Quais têm sido as suas motivações? Você deseja apenas o seu bem-estar, ou se preocupa com o bem-estar dos outros? Você deseja apenas ser servido, ou deseja servir para que os outros sejam bem-sucedidos?
A minha oração é para que o Senhor tire o nosso orgulho e egoísmo, e nos capacite a vivermos como verdadeiros servos! “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” – Filipenses 1:6.
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra

A ARTE DA COMPOSIÇÃO
Composição musical, provavelmente é a mais bela dentre as artes. Ela é a que mais expressa o sentimento humano em relação a Deus, a vida, as pessoas, etc. Além de ser uma arte, fruto do talento dado por Deus, constitui-se um dom especial para um fim determinado.
Invariavelmente, a composição está ligada a uma experiência pessoal. Quando se trata de um dom natural, o compositor consegue através da melodia e da letra transmitir com precisão e beleza, os sentimentos registrados em suas experiências.
Há um detalhe interessante a ser observado. Um fenômeno ocorre - em nosso meio - com pessoas que mesmo não tendo o "dom", são capazes de compor ainda que de maneira simples, aquilo que resulta de suas experiências com Deus, a propósito do que diz o Salmo 40:2-3: "pôs um novo cântico na minha boca", e o Salmo 45:1: "o meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho feito no tocante ao Rei: a minha língua é a pena de um destro escritor".
Tal fenômeno em parte se explica pelo fato de que, segundo pesquisa, 90% das pessoas são musicalmente afinadas!
Analisando a questão dentro da realidade cristã, vamos notar que a história da Igreja tem sido escrita, o longo dos anos, através da música também e esse é o ponto no qual devemos nos deter.
Talvez seja interessante fazermos algumas perguntas. Por exemplo, o que torna a música cristã tão diferenciada? Como se explica sua explosão em escala mundial? E o surgimento de tanta gente talentosa ao redor do mundo, oferecendo uma música de qualidade? As respostas obteremos observando princípios básicos que regem o mundo da música.
A INSPIRAÇÃO
Sem dúvida, a inspiração é um dos principais elementos no processo de composição. Sem ela, torna-se sem sentido qualquer trabalho musical. Costuma-se dizer que quando a música é inspirada, ela "gruda" na gente. No meio cristão, quando a música de fato é inspirada, somos profundamente marcados por ela.
Quantos de nós não tivemos uma experiência em que Deus falou fortemente conosco e ali fomos tocados, ungidos, quem sabe até curados?
Minha vida e ministério tem sido o fruto de cânticos que me marcaram profunda e definitivamente.
FONTE DE INSPIRAÇÃO
A inspiração procede de uma fonte. Todo compositor "bebe" de uma determinada fonte. Eu não conheço fonte melhor e mais fidedigna além do Senhor e sua Palavra.
Em Deuteronômio 31:19, Deus "instrui" a Moisés sobre a composição de um cântico que deveria ser um testemunho contra os filhos de Israel para se lembrarem do Senhor e da sua aliança.
Para mim, essa passagem deixa claro o propósito divino com relação a música cristã: apresentar a vontade de Deus aos homens, para que se lembrem dele e da sua aliança. Nesse caso vemos também a música como instrumento de comunicação divina aos homens. Note-se a responsabilidade de Moisés no sentido de ser fiel em transmitir o que recebera de Deus. Nossos compositores precisam ganhar a consciência de que tem uma missão divina no exercício do seu dom, para o qual se requer total fidelidade. Por isso é preciso estar em ininterrupta sintonia com o Pai. Ele e sua Palavra são fontes seguras para aqueles que receberam o dom de compor.

TRANSPIRAÇÃO
É um fator importante no processo de composição. Transpiração é fruto da observação dos fatos e circunstâncias que nos cercam. Davi nos oferece exemplos variados de como isso acontece em muito dos salmos que escreveu. O salmo 23 é uma feliz combinação entre a inspiração e a transpiração. Ali ele descreve sua relação com o Senhor representando um pastor e seu cuidado para com sua ovelha. A transpiração aqui foi aplicada com base no fato de que Davi era um pastor de ovelhas.
COERÊNCIA BÍBLICA
Gostaria de fazer uma pergunta: Nós compositores temos tido o cuidado com a biblicidade das nossas composições? O que se ouve nas rádios é biblicamente coerente? Existe diferença entre o que se compunha no passado, comparado as composições de hoje?
É importante sabermos que a composição não alinhada com as verdades bíblicas não tem nenhum sentido. Nossos temas, letras e poesias tem de ser bíblicos. Sabe por quê? Porque a música é um excelente instrumento de pregação do evangelho, e essa é uma boa razão de sermos coerentes com a Bíblia quanto as nossas composições.
JESUS, O TEMA DOS TEMAS
Falar de Jesus e transmitir seu amor é a missão mais sublime conferida aquele que é um discípulo. Como compositor não encontro tema mais empolgante para explorar do que Jesus. É o assunto mais importante da Bíblia. O segredo de ser um compositor sempre inspirado é ter conhecimento de Jesus e cultivar um relacionamento íntimo com o Senhor. O apóstolo Paulo disse que "nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (Cl 2:2-3).
Os grandes autores do passado adotavam Jesus como tema principal de suas obras. A composição mais conhecida de Bach é "Jesus alegria dos homens". De Hendell, o "Messias". É de se esperar que no final dos tempos, cresça o número de composições sobre Jesus como uma expressão de amor da noiva que anseia pelo encontro com o Noivo que breve voltará! Escrito por Adhemar de Campos

Comentários

  1. Ótimo artigo, muito pertinente para quem é líder de louvor. Passando para conhecer seu espaço, parabéns pelo trabalho. Vamos nos seguir e criar uma blogosgera cristã interativa que preza a boa comunhão entre seus membros. Abraço.

    http://recortecotidiano.blogspot.com/

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  2. Ministro de música


    1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, com inteligência, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


    Ivone Boechat

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Prov.11/28 Uma vida dedicada às coisas materiais é morta, um tronco cortado; Uma vida moldada por Deus é uma árvore florescente.
Jesus te ama
e eu também te amo.

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